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Venha como uma Valquíria

Cavalgue como uma Valquíria sobre

O meu combalido coração, espalhe luzes

Sobre lâminas e espadas, clareando o ébano

Que derrama sangue sobre os raios do sol.

Cavalgue como uma Valquíria sobre

Os meus sonhos, que mesmo fustigando-me,

Não consigo alcançar os dias passados

Das nossas capitulações, inefável e pueril.

Cavalgue como uma Valquíria

Desde a manhã deste mundo,

Espalhando sementes, cujos frutos, espalharão polens

Nesta vida, nunca vista a luz do sol.

Cavalgue como uma Valquíria,

Com os olhos de Valquírias, espalhando o brilho do fogo

Que talha os amantes em noites que serão eternas e sem fim.

Ama-me como uma Valquíria, mesmo que eu não mereça,

Expressando, que apesar de intrépida guerreira, o seu coração

Após as batalhas, Sempre voltará pra mim.

Possua-me, como uma Valquíria...

Mulheres pra quem eu faço poesias

Poetizo-te, É mulher, não importa a poesia que faço, ou o que

Você representa nos meus versos, insones, insanos talvez.

Entre Paginas brancas, nos rabiscos que dedico a você:

É mulher, ninfeta, Lolita, balzaquiana, solteira, viúva,

Santa prostituta ou prostituta santa, esperançosa nessas

Noites invernais, aonde a poesia cabe em orações a

Santa Maria Madalena, sou devoto, não atirei a primeira pedra

Mesmo se tivesse razão.

É mulher vestida de veludos, sedas, jeans, corpo nu, maltrapilha,

Talvez.

Esguia, magra, ou aprazível pros olhos alheios, que te cobiça num

Final de tarde ou na praia vendo o seu corpo seminu.

É mulher, lábios limpos ou de batons, olhos com ou sem

Rímel, sobrancelhas peludas, artificial que completam os cílios

Não postiços, que faz brilhar os seus olhos sombreados.

Cabelos amarrados ou soltos ao vento que traz você pra mim.

Nós fazemos o sol renascer, devaneios a parte, codinome nas noites

E nos versos, nas noites sem fim.

Agora sou Dom Quixote, de Cervantes, buscando Dulcinéia, num lugar que não existe chamado longe, quanto à poesia, que não alcançará

O seu corpo que está à sombra dos moinhos que giram levando

O amor que tenho por ti.

Com os olhos, pensamentos e boca em você

Livre arbítrio que salta dos meus olhos, entre pensamentos

para a sua boca com gosto de batom "Red", lábios que umedecem

os meus pensamentos por ti.

Abraxas olhe o luar da manhã, que agora nos encobre

De sonhos e afins, entre o que há entre o sol e a terra,

Inspirado do nosso “Love Tender, na voz de Elvis Presley

Ou Na Sombra de uma Árvore, de Hyldon, procriando

 Acontecimentos “antes sonhados agora”.

O amanhã, talvez embalados entre realidades pueris, lúdicas

Que cantam o eu pra você, entre nuvens polarizadas que nos envolverá, Amainando os raios solares que não nos queimará.

Renasceremos como Fênix, observando os nossos olhos,

Decifrando os nossos pensamentos, olhares, entre bocas,

Becos e reencontros.

Tomorrow, entre muros e estradas.

Encantos que nos encaminhará de volta ao amanhã,

Que nos envolverá em uma nova sedução, olhares, pensamentos,

caras e bocas que pertencem a mim e a você.

Hasta la vista baby.

Programa da Manhã de Sábado

Você que invade as ondas sonoras do meu rádio,

Manhã de sábado, chuvas de melodias que recordam

O bom gosto, hoje às vezes inexistentes nos programas

Ditos modernos de hoje.

Espalhe por aí que O Programa da Manhã de Sábado,

São como as flores que polvilham os nossos sonhos

Inquebrantáveis, que entram em nossos ouvidos

E que permanecem em nossos corações como se eterno fosse.

Afinal o sábado foi feito para o Programa da Manhã

Emitir Boas Novas filosóficas e musicais, para entreter aqueles

que unem os corações.

Mesmo tendo um coração partido.

Espalhem por aí