Minha morte
Reverencio o meu Sagrado Coração de Jesus,
Entronizado no Santo Altar.
Em matrimônio Lafaiete e Maria da
Glória,
Concebeu-me.
Menino, devolvido e desenganado pela
Medicina, desencanto total, vida
anunciada
Aos pés de Santo Antônio, minha mãe
Glorinha,
Implorava pela minha vida ao santo
que
Reverencio todos os dias, até morrer.
Fruto de Amor fecundo e irmãos, dois se
foram
Por vontade do Altíssimo.
Procriei frutos do amor sincero, não
falta do que fazer.
Continuo a caminhar entre o Sol, lua
e estações lunares,
Sempre buscando um amor inatingível,
entre estrelas
E um céu que conspira contra o meu
combalido
Coração.
Sou errante entre distâncias e
Os seus olhos e coração, que talvez
pulsa
Por mim.
Vêm.
Estou
Estou pensando em você como num dia
De domingo, não querendo.
Afastar-me de ti, sem querer sair,
pra
Ficar contigo.
Farei os petiscos adequados enquanto
você escreve
Uma poesia pra mim, beberemos vinhos,
talvez uma
Cerveja cheia de letras e poesias.
Folhearei as páginas do seu livro,
molhando com salivas
Os meus dedos, páginas por páginas,
sentido o doce da sua
Inspiração.
Envolto estarei nos seus gritos, ouço
Baixinho “Marisa Monte” cantando
"Ainda bem.
"Ou depois "Depois". Então
“Tá combinado",
Na voz de Peninha.
Estou combinando, antes.
Amor Shakespearearense
Bebo das suas palavras, afinal somos Montecchio e Capuleto,
Aos avessos, não estivemos naquele
baile.
A distância não nos encontrou,
reversos que nos preserva.
Escrevemos em linhas tortas, talvez
certas, como
Mortais nos encontraram, entre
jardins suspensos,
Onde plantamos letras e aspirações.
Sonhos de uma noite de verão, Hamlet,
entre o ser ou não ser.
"To
be ou not To be."
Plantamos jardins nas distâncias,
poesias e versos,
Como se estivéssemos duelando.
Entre o avesso e o direito, somos
apenas
Poesias e escritos ah, e sonhos
também.
Gritamos apenas entre letras que nos
aproxima
Como o poema do adeus.
Plantando as suas Bromélias
O inverno logo vai declinar, já planto as suas Bromélias,
Coloridas e sutil, cor dos seus
cabelos que você
Em opções coloriu e os batons também.
Plantarei entre o Trópico
Capricorniano e
O Oceano Libriano, que nos pertencem,
por enquanto à noite
É calmo, o orvalho chegará à manhã, o
beija-flor logo virá
Sugar o seu néctar ao amanhecer.
Procriamos sonhos sem destemor do
Mundo, que hoje talvez não nos entenda.
Somos jardins inseparáveis, planto as.
Suas Bromélias bebem o perfume das
Rosas que vou te ofertar.
Agora rego os meus escritos com os
seus, preciso me embriagar
De vinhos, poesias e virtudes
(Charles Baudalaire) .
Em breve de suas Bromélias
florescerão.
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