terça-feira, 11 de julho de 2023

apoesiacomsentidos

Minha morte


Reverencio o meu Sagrado Coração de Jesus,

Entronizado no Santo Altar.

Em matrimônio Lafaiete e Maria da Glória,

Concebeu-me.

Menino, devolvido e desenganado pela

Medicina, desencanto total, vida anunciada

Aos pés de Santo Antônio, minha mãe Glorinha,

Implorava pela minha vida ao santo que

Reverencio todos os dias, até morrer.

Fruto de Amor fecundo e irmãos, dois se foram

Por vontade do Altíssimo.

Procriei frutos do amor sincero, não falta do que fazer.

Continuo a caminhar entre o Sol, lua e estações lunares,

Sempre buscando um amor inatingível, entre estrelas

E um céu que conspira contra o meu combalido

Coração.

Sou errante entre distâncias e

Os seus olhos e coração, que talvez pulsa

Por mim.

Vêm.

Estou

Estou pensando em você como num dia

De domingo, não querendo.

Afastar-me de ti, sem querer sair, pra

Ficar contigo.

Farei os petiscos adequados enquanto você escreve

Uma poesia pra mim, beberemos vinhos, talvez uma

Cerveja cheia de letras e poesias.

Folhearei as páginas do seu livro, molhando com salivas

Os meus dedos, páginas por páginas, sentido o doce da sua

Inspiração.

Envolto estarei nos seus gritos, ouço

Baixinho “Marisa Monte” cantando "Ainda bem.

"Ou depois "Depois". Então “Tá combinado",

Na voz de Peninha.

Estou combinando, antes.

Amor Shakespearearense

 Para Clarym Luana

Bebo das suas palavras, afinal somos Montecchio e Capuleto,

Aos avessos, não estivemos naquele baile.

A distância não nos encontrou, reversos que nos preserva.

Escrevemos em linhas tortas, talvez certas, como

Mortais nos encontraram, entre jardins suspensos,

Onde plantamos  letras e aspirações.

Sonhos de uma noite de verão, Hamlet, entre o ser ou não ser.

"To be ou not To be."

Plantamos jardins nas distâncias, poesias e versos,

Como se estivéssemos duelando.

Entre o avesso e o direito, somos apenas

Poesias e escritos ah, e sonhos também.

Gritamos apenas entre letras que nos aproxima

Como o poema do adeus.

Plantando as suas Bromélias

O inverno logo vai declinar, já planto as suas Bromélias,

Coloridas e sutil, cor dos seus cabelos que você

Em opções coloriu e os batons também.

Plantarei entre o Trópico Capricorniano e

O Oceano Libriano, que nos pertencem, por enquanto à noite

É calmo, o orvalho chegará à manhã, o beija-flor logo virá

Sugar o seu néctar ao amanhecer.

Procriamos sonhos sem destemor do

Mundo, que hoje talvez não nos entenda.

Somos jardins inseparáveis, planto as.

Suas Bromélias bebem o perfume das

Rosas que vou te ofertar.

Agora rego os meus escritos com os seus, preciso me embriagar

De vinhos, poesias e virtudes (Charles Baudalaire) .

Em breve de suas Bromélias florescerão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário