Palavras, palavras
Com palavras tão verdadeiras eu toco em mão,
Você é minha, única, doce inspiração
que me revolve
Entre o vento do verão, aurora que
nasce em mim.
Com palavras tão verdadeiras você faz
aflorar sentimentos,
Quando preciso de ti, do teu riso que
é riso todos os dias,
Que luta entre as minhas
reminiscências, que me desnuda
Entre o vento e os subterfúgios, que
afloram no verão,
Entre raios causticantes que abrasa
ardentemente
Quando eu estou em seus braços,
sucumbindo, entre
Os seus olhares e caricias e o amor
que você trás
Entre risos, sem utopias ou falácias,
entre sofismas que nos
Encaminham entre labirintos
ocasionais, entre a verdade e a mentira,
Ou apenas entre palavras, palavras
tão verdadeiras,
Entre a harmonia do céu azul que você
coloriu pra mim,
Entre fascinações e devaneios que
você cultivou para fazer
Nascer à fascinação que você é para
mim.
Mahogany
Percorra o meu espírito sem erros
Ou indeciso beberico a sua seiva,
Amorosa que és.
Entre estrelas, entretanto sua cor
firme
Fascina, observo como sempre os
Seus olhos, corpo e mente coração
Que pulsa, entre estrelas que povoam
As nossas vidas talvez errantes,
entre
Aromas outros.
Sou o seu corpo entre defesas e
ataques,
Entre beijos e abraços, saudades ou
Utopias, pois somos pueris em pleno
Inverno que não nos consome, apenas
Aquece-nos como seu corpo e mogno
Colorindo os batons dos seus lábios e
O brilhar do seu olhar.
Agora na noite te chamo de Mahogany.
Não adianta
Não adianta você dizer que me ama,
Se você não está aqui, não
Adianta o meu corpo latente e os meus
Olhares não te encontraram para te
falar.
A madrugada é fria, não adianta o
cobertor que me cobre
E não me aquece como você me
aqueceria num eterno sonhar,
Não adianta, somos amantes e não
ocupamos o mesmo
Espaço que nos completaria, não
adianta, apenas repetiremos
O eu te amo, entre partículas e a
distâncias que nos separam,
Não adianta, apenas, somente sonharmos
o que
Talvez nos adiantem.
Yolanda
Não vou parodiar Pablo Milanês, Yolanda,
Eu agora fico chorando pelos tempos
antes
Vividos na viçosa Ibicaraí.
O remake passa diante dos meus olhos
Agora nublados em conjunto com muitos
Que lamentam a sua prematura partida.
Agora só nos resta buscar alentos e
grandes
Amizades como você foi.
Sei que você está rindo, agora que o
poeta
Chora. Saudades.
Pretérito perfeito
É noite,
Observo as estrelas não como passado,
mas como
Presente nos seus olhos que me
preenche de fantasias,
Não loucas talvez utópicas que
reflete o que o meu querer
Agora sente por ti.
Talvez apaixonado esteja, no verbo
presente que habita
Em nossos corpos, antes dos primeiros
raios do sol da meia-noite,
Entre as distancias dos nossos lábios
incandescentes que
Fazem brilhar as pupilas dos seus
olhos que estão a me fitar.
Busco o orvalho solene, entoando mantras,
sentido o calor
Dos seus braços entre os meus, numa
eterna canção: Você é
Linda, mas que demais, você me faz
tão bem, esta poesia
“É pra te dizer e diz”.
Indiferenças
O meu amor não é indiferente
E agora que você se foi
As noites são eternas, por quem?
Ah! Esse coração que bate para quem,
eu sei
E farei o possível para que não
escorregue minha vida
Você me deixou a ver estrelas
Mas observei que o céu ainda sem você
é pequeno
Você sabe bem que não se pode nada
Até mesmo o rio se esvai rumo ao mar
Em busca da areia, do sal e do
infinito
Agora que as noites são inteiras
Na manha eu irei despertar
Depois de sonhos em meu espelho
Até o momento de um novo indiferente
adeus.
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