segunda-feira, 10 de julho de 2023

apoesiacompalavras

Palavras, palavras


Com palavras tão verdadeiras eu toco em mão,

Você é minha, única, doce inspiração que me revolve

Entre o vento do verão, aurora que nasce em mim.

Com palavras tão verdadeiras você faz aflorar sentimentos,

Quando preciso de ti, do teu riso que é riso todos os dias,

Que luta entre as minhas reminiscências, que me desnuda

Entre o vento e os subterfúgios, que afloram no verão,

Entre raios causticantes que abrasa ardentemente

Quando eu estou em seus braços, sucumbindo, entre

Os seus olhares e caricias e o amor que você trás

Entre risos, sem utopias ou falácias, entre sofismas que nos

Encaminham entre labirintos ocasionais, entre a verdade e a mentira,

Ou apenas entre palavras, palavras tão verdadeiras,

Entre a harmonia do céu azul que você coloriu pra mim,

Entre fascinações e devaneios que você cultivou para fazer

Nascer à fascinação que você é para mim.

Mahogany

Percorra o meu espírito sem erros

Ou indeciso beberico a sua seiva,

Amorosa que és.

Entre estrelas, entretanto sua cor firme

Fascina, observo como sempre os

Seus olhos, corpo e mente coração

Que pulsa, entre estrelas que povoam

As nossas vidas talvez errantes, entre

Aromas outros.

Sou o seu corpo entre defesas e ataques,

Entre beijos e abraços, saudades ou

Utopias, pois somos pueris em pleno

Inverno que não nos consome, apenas

Aquece-nos como seu corpo e  mogno

Colorindo os batons dos seus lábios e

O brilhar do seu olhar.

Agora na noite te chamo de Mahogany.

Não adianta

Não adianta você dizer que me ama,

Se você não está aqui, não

Adianta o meu corpo latente e os meus

Olhares não te encontraram para te falar.

A madrugada é fria, não adianta o cobertor que me cobre

E não me aquece como você me aqueceria num eterno sonhar,

Não adianta, somos amantes e não ocupamos o mesmo

Espaço que nos completaria, não adianta, apenas repetiremos

O eu te amo, entre partículas e a distâncias que nos separam,

Não adianta, apenas, somente sonharmos o que

Talvez nos adiantem.

Yolanda

Não vou parodiar Pablo Milanês, Yolanda,

Eu agora fico chorando pelos tempos antes

Vividos na viçosa Ibicaraí.

O remake passa diante dos meus olhos

Agora nublados em conjunto com muitos

Que lamentam a sua prematura partida.

Agora só nos resta buscar alentos e grandes

Amizades como você foi.

Sei que você está rindo, agora que o poeta

Chora. Saudades.

Pretérito perfeito

É noite,

Observo as estrelas não como passado, mas como

Presente nos seus olhos que me preenche de fantasias,

Não loucas talvez utópicas que reflete o que o meu querer

Agora sente por ti.

Talvez apaixonado esteja, no verbo presente que habita

Em nossos corpos, antes dos primeiros raios do sol da meia-noite,

Entre as distancias dos nossos lábios incandescentes que

Fazem brilhar as pupilas dos seus olhos que estão a me fitar.

Busco o orvalho solene, entoando mantras, sentido o calor

Dos seus braços entre os meus, numa eterna canção: Você é

Linda, mas que demais, você me faz tão bem, esta poesia

“É pra te dizer e diz”.

Indiferenças

O meu amor não é indiferente

E agora que você se foi

As noites são eternas, por quem?

Ah! Esse coração que bate para quem, eu sei

E farei o possível para que não escorregue minha vida

Você me deixou a ver estrelas

Mas observei que o céu ainda sem você é pequeno

Você sabe bem que não se pode nada

Até mesmo o rio se esvai rumo ao mar

Em busca da areia, do sal e do infinito

Agora que as noites são inteiras

Na manha eu irei despertar

Depois de sonhos em meu espelho

Até o momento de um novo indiferente adeus.

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