terça-feira, 25 de julho de 2023

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Tatau, Lu


Je t'aime Moi non plus,

Lembranças tenras, ruas descalças, musicas no

Ar.

Reencontrei-te, óculos escuros, sorriso em forma

De Amém.

Como d’antes, quando ouvíamos Ben, de Michael Jackson,

Entre doses de Bacardi’s, com Coca Cola na sala de

De estar.

Ouvíamos passos que nos aquietavam.

Uma nova musica fardas colegiais, The Beatles,

Que maravilha.

Fico a meditar o  It's a Long Way, na voz de Caetano

Veloso, sentindo desde aquela época a sua presença.

Como já dizia Tim Maia: “É bom quando estou com você numa turma de

Amigos

E depois da canção você fica escutando o que eu digo

No carro, na rua, no bar

Estou sempre contigo

Toda vez que você precisar, você tem um amigo”.

Tatau, Lu (2)

Vi-te no tarô, Tatuada em meu corpo, que me

Define em sonhos, não como feridas.

O seu olhar me invade, como paciência,

Sinceros sim.

Sinto humildades, amor próprios, lembranças

Que afloram nessa longa jornada que

Não se esvai.

Pai e Mãe, já dizia o poeta maior.

Amigos a gente tem que guardar no lado

Esquerdo do peito.

Guardei-te no silêncio que o silêncio compôs em nós,

Hoje aflorou nas musicas dais quais me lembram de ti.

Bem, de Michael Jackson, não esquecendo de Skyline Pigeon,

De Elton John.

Inigualável o dia de ontem

Percebi ontem que você precisa de abraços,

Beijos ininterruptos, que desperte aquele anel que

A transformava em tigresa, não despertada em ti.

Entre frutos você dizia que era o que você queria,

Bem assim, entrecortando sussurros confessionais

De que nunca iríamos esquecer-nos de nos amar.

Quilômetro percorria, ouvindo os sussurros, não banais,

Apelos talvez de querer o meu corpo no seu.

Amor de loja "Corpos Nus",

Asas e roupas molhadas, mudanças de corpo, alma talvez,

Entre sonhos latentes o seu corpo nu e o meu, entre anjos

Concebidos, ouvindo vozes do amor que latejavam

De novo entre mim e você. Corpos suados na contramão,

Entre mesas de bares, eu declamava I love you baby,

Você dizendo que não queria viver sem mim.

Lavo as marcas do batom que você deixou em meu corpo,

Quando me beijastes, que até hoje não sai.

Tento dizer em todos os dias que eu me lembro de você,

Mesmo você não vindo, agora eu vou sempre, baby.

Nunca vacilamos, apenas pensamos que sempre nas horas

Não marcada, sem motivo ou anunciações, quando irei voltar.

Agora com sentido, melhor assim, sem dor, autônomo se

Assim você quiser, sem idas e vindas, amanhã talvez.

Dê-me motivo... Dá-me motivo para eu voltar e não

Mais uma vez ir embora, antes do nascer do sol que

De novo irá nos encantar.

Hoje eu me peguei pensando no ontem quando não tentei

Abraçar-te, ou beija-la, como num filme de amor que passa

Todos os dias em nossas vidas, talvez com um final (in)feliz.

Inigualável o dia do amanhã, talvez.

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