Tatau, Lu
Je t'aime Moi non plus,
Lembranças tenras, ruas
descalças, musicas no
Ar.
Reencontrei-te, óculos escuros,
sorriso em forma
De Amém.
Como d’antes, quando ouvíamos Ben,
de Michael Jackson,
Entre doses de Bacardi’s, com Coca
Cola na sala de
De estar.
Ouvíamos passos que nos
aquietavam.
Uma nova musica fardas colegiais,
The Beatles,
Que maravilha.
Fico a meditar o It's a
Long Way, na voz de Caetano
Veloso, sentindo desde aquela
época a sua presença.
Como já dizia Tim Maia: “É bom quando estou com você numa
turma de
Amigos
E depois da canção
você fica escutando o que eu digo
No carro, na rua,
no bar
Estou sempre
contigo
Toda vez que você
precisar, você tem um amigo”.
Tatau, Lu
(2)
Vi-te no tarô, Tatuada em meu corpo, que me
Define em sonhos, não como feridas.
O seu olhar me invade, como paciência,
Sinceros sim.
Sinto humildades, amor próprios, lembranças
Que afloram nessa longa jornada que
Não se esvai.
Pai e Mãe, já dizia o poeta maior.
Amigos a gente tem que guardar no lado
Esquerdo do peito.
Guardei-te no silêncio que o silêncio compôs em nós,
Hoje aflorou nas musicas dais quais me lembram de ti.
Bem, de Michael Jackson, não esquecendo de Skyline Pigeon,
De Elton John.
Inigualável o dia de ontem
Percebi ontem que você precisa de abraços,
Beijos ininterruptos, que desperte
aquele anel que
A transformava em tigresa, não
despertada em ti.
Entre frutos você dizia que era o que
você queria,
Bem assim, entrecortando sussurros
confessionais
De que nunca iríamos esquecer-nos de
nos amar.
Quilômetro percorria, ouvindo os
sussurros, não banais,
Apelos talvez de querer o meu corpo
no seu.
Amor de loja "Corpos Nus",
Asas e roupas molhadas, mudanças de
corpo, alma talvez,
Entre sonhos latentes o seu corpo nu
e o meu, entre anjos
Concebidos, ouvindo vozes do amor que
latejavam
De novo entre mim e você. Corpos
suados na contramão,
Entre mesas de bares, eu declamava I
love you baby,
Você dizendo que não queria viver sem
mim.
Lavo as marcas do batom que você
deixou em meu corpo,
Quando me beijastes, que até hoje não
sai.
Tento dizer em todos os dias que eu
me lembro de você,
Mesmo você não vindo, agora eu vou
sempre, baby.
Nunca vacilamos, apenas pensamos que
sempre nas horas
Não marcada, sem motivo ou anunciações,
quando irei voltar.
Agora com sentido, melhor assim, sem
dor, autônomo se
Assim você quiser, sem idas e vindas,
amanhã talvez.
Dê-me motivo... Dá-me motivo para eu
voltar e não
Mais uma vez ir embora, antes do
nascer do sol que
De novo irá nos encantar.
Hoje eu me peguei pensando no ontem
quando não tentei
Abraçar-te, ou beija-la, como num
filme de amor que passa
Todos os dias em nossas vidas, talvez
com um final (in)feliz.
Inigualável o dia do amanhã, talvez.
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