Silêncios
Ouço Imagine atordoado Agnaldo Timóteo canta,
Meu Grito.
Ouço buzinas é o Calhambeque do Rei,
Assino com uma caneta Sheaffer, ouço
os Brasas,
Os Corsários, Mach Five, Joedson e as
músicas de Rauzito
e os Panteras, Gavião Cumbica
exclamando voo livre.
Percorro os palcos com The Fevers, os
Carbonos, Jerri Adriani.
Em incursões lembro-me de Na rua na
chuva e na Fazenda,
Lembro-me do Tim Maia que cantava
:Gostava tanto de você,
Azul da cor do mar.
Agora no final do show eu canto
Excuse-me, digo que tudo
Vai mudar no dia em que eu partir.
Agora sou silêncios depois do passar
dos anos dourados,
Entre desenganos
Quando te encontrei e a espero ainda
em mim.
Only You, My Way
É matéria, amorosa, coração que pulsa, erupções de sonhos,
Doce amar.
Only you, Solamente una vez, sem entre
aspas.
Revolvo os nossos distantes passados,
atravesso a ponte
Sobre o rio, percorro o outro lado da
cidade sem te encontrar.
Sou versos incontidos, bebo o seu
beber nas claridades que
Agora ilumina as minhas lembranças
até então
Incontidas, que escorrem entre os
meus dedos, que te acariciavam
Entre orgasmo sem fim.
Bebo a sua memória entre paralelepípedos,
luzes dos postes que me
Sombreia, esperando a união que não tivemos
as juras que nos negamos
e as esperanças que não sei decifrar.
Sou você sou eu cantando mais uma vez
Only You ou My Way ou de novo
Solamente una vez.
Ubuntu
Que os sons das nossas ideias soem entre espelhos,
Que resplandeçam os nossos ideais,
gratidão seja latente
Em nossas almas, aqui e agora.
Haverá sementes, as nossas mentes
fluem como mãos
Que plantam fé, curas e amor.
Você é o espelho que reflete o eu, eu
sou o espelho refletindo
Você, somos sementes, semeamos para
outros colherem o fruto,
Que nasce dentro de nós, em busca do
elo que nos permitem
A ser um só ser.
Ubuntu, este é o canto que nos chamam
agora, Ubuntu,
Esse rio que corre, estão entre serras
que beijam os altos céus,
Essas ondas que nos trás Paz,
Harmonia, amor que agora brota
Em nós.
Ubuntu, Ubuntu, grito de Gratidão e Paz.
Ubuntu II
Ubuntu, coração, entre cânticos, corações separados,
Ternuras da terra.
Amo a gratidão, solidarnosc,
fraternidade entre sementes,
Sedentos estão por causa da tua
ausência que agora estás presente.
Ah, Nara, Lima fruta, espaços
distantes, sonhos contidos
Entre lembranças não, agora sentidas.
Não sei se morro ou se vivo, pois
verdades sejam ditas,
Aranamil.
Ave Maria, agora, o meu coração agora
bate por vocês.
Olhe agora as horas do Agnus Dei.
Quando o amarelo é sol
Quando gira o mundo os seus cabelos dourados me envolvem,
É Valquíria, lança-me em seus braços,
elance,
Talvez, tez de prata olhos de
tigresa, unhas de panteras,
Olhos de lince, talvez azul.
Busco o silêncio da distância me
energia na noite,
Busco distâncias, vejo o pulsar que
vem de ti.
Não te quero, te almejo, braços seus
que me faz
Delirar entre os desencontros que
vivemos
E o unir que talvez um dia venha.
És luz, sombra, o certezas não
talvez.
Distâncias existem, passados também,
somos o sal da terra
Que agora me aproxima de ti.
Ah! Girassóis da Rússia.
Talvez... Sementes e
Luzes que resplandece no seu olhar,
talvez cor de mel,
Óleo de girassol que nos unirá.
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