O meu rio te banha
O meu rio banha o
Seu corpo caudaloso, sua pele com
pelos frenéticos,
lábios de cálice que não grita,
apenas sussurra.
O meu rio veste o seu corpo, tento os
seus olhos
De leopardos, em pleno voo pra me
abraçar.
O meu rio banha o seu corpo entre
Peixes, algas não marinhas, marinando
Na noite que a possuo como se deusa
fosse.
O meu rio te banha, entre músicas e
Sonhos, quando não queremos dormir.
O meu rio te banha de sonhos e um
novo
Sonhar.
O meu rio te banha entre olhos, caras
e
Bocas, corpos nus.
O meu rio te banha agora.
Equilíbrio
O sol nos deixa nos
Finais de tarde, o seu corpo declina
arfante
Para receber os meus caminhos,
Somos peculiares entre sonetos,
poesias,
Poemas, textos e troca de olhares,
carícias também.
A lua ascende, somos pratas que
ilumina
À noite, o calor dos nossos corpos,
não
Sufocam-nos, nos faz vida.
Ouvimos o canto dos cisnes e numa
Ouverture entre abraços e carícias,
Êxtases e juras quando procriamos
mútuos amores,
Entre equilíbrios e suores que molha
as nossas frontes
Poéticas.
Sinuosidades que vem do seu corpo
Invada as minhas veias como a Route 66,
Cordilheiras dos Andes, que dá cor
A minha alma, com a sinuosidade do
seu corpo, o
Modular dos seus lábios e as gotas
densas do coração
Que bate talvez por mim, entre gotas
não
Lacrimais, entre sorrisos que brotam
dos seus olhos
Que gemem de prazer por mim e por
você.
Os sussurros ecoam entre os espaços
tenros de luz,
Fugaz, entre o céu e esperanças
sinuosas que vem do seu
Corpo em forma de luz, gerada não
consubstancial, entre
Juras secretas que emanam da sua
mente invadindo a minha,
Pedindo respostas dos espaços
sobrepostos que nos
Dividem, mas não nos completa como a
Via Láctea, entre
Caleidoscópio e runas, como se
amassemos como ciganos
Errantes, esquecendo onde deixamos o
ultimo luar.
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