sexta-feira, 7 de julho de 2023

apoesiasextanacomaguas

O meu rio te banha


O meu rio banha o

Seu corpo caudaloso, sua pele com pelos frenéticos,

lábios de cálice que não grita, apenas sussurra.

O meu rio veste o seu corpo, tento os seus olhos

De leopardos, em pleno voo pra me abraçar.

O meu rio banha o seu corpo entre

Peixes, algas não marinhas, marinando

Na noite que a possuo como se deusa fosse.

O meu rio te banha, entre músicas e

Sonhos, quando não queremos dormir.

O meu rio te banha de sonhos e um novo

Sonhar.

O meu rio te banha entre olhos, caras e

Bocas, corpos nus.

O meu rio te banha agora.

Equilíbrio

O sol nos deixa nos

Finais de tarde, o seu corpo declina arfante

Para receber os meus caminhos,

Somos peculiares entre sonetos, poesias,

Poemas, textos e troca de olhares, carícias também.

A lua ascende, somos pratas que ilumina

À noite, o calor dos nossos corpos, não

Sufocam-nos, nos faz vida.

Ouvimos o canto dos cisnes e numa

Ouverture entre abraços e carícias,

Êxtases e juras quando procriamos mútuos amores,

Entre equilíbrios e suores que molha as nossas frontes

Poéticas.

Sinuosidades que vem do seu corpo

Invada as minhas veias como a Route 66,

Cordilheiras dos Andes, que dá cor

A minha alma, com a sinuosidade do seu corpo, o

Modular dos seus lábios e as gotas densas do coração

Que bate talvez por mim, entre gotas não

Lacrimais, entre sorrisos que brotam dos seus olhos

Que gemem de prazer por mim e por você.

Os sussurros ecoam entre os espaços tenros de luz,

Fugaz, entre o céu e esperanças sinuosas que vem do seu

Corpo em forma de luz, gerada não consubstancial, entre

Juras secretas que emanam da sua mente invadindo a minha,

Pedindo respostas dos espaços sobrepostos que nos

Dividem, mas não nos completa como a Via Láctea, entre

Caleidoscópio e runas, como se amassemos como ciganos

Errantes, esquecendo onde deixamos o ultimo luar.

 

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